Elizabeth Blackwell nasceu em 03 de fevereiro de 1821, perto de Bristol, na Inglaterra. Mudou-se com sua família para os Estados Unidos, quando tinha 11 anos. Em 1838, seu pai faleceu e, logo após, ela abriu uma escola junto com sua mãe e irmã. A partir daí, decidiu seguir uma carreira na medicina. Mas, não foi na nada fácil. Como o seu desejo de se tornar uma médica era maior que tudo, ela estudou de forma independente com um médico, antes de ser aceita para o Medical College Genebra em Nova York, em 1847.
A admissão de Blackwell não foi nada fácil, gerou uma grande confusão. Ela enfrentou críticas de colegas, professores, em geral e foi rejeita em diversas escolas. Quando chegou na faculdade de medicina de Genebra, a administração pediu aos alunos para decidir se iriam admiti-la ou não. Os alunos, achando que era apenas uma brincadeira, aprovaram a admissão. Após, a confirmação de sua admissão, no início, ela foi tratada indiferente por todos, mas muito em breve os alunos começaram a ficar impressionados com sua habilidade por todos, mas muito em breve os alunos começaram a ficar impressionados com sua habilidade e persistência. Assim, se manteve firme, ganhando o respeito de todos e se formou em 1849.
Médica e educadora, ela se tornou a primeira mulher a se formar na escola de medicina nos Estados Unidos. Tornou-se um ativista líder na saúde pública, durante sua vida, além de ter sido destaque no movimento de direitos das mulheres emergentes.
Trabalhou em clínicas em Londres e Paris, por dois anos, e estudou a obstetrícia no La Maternité, onde contraiu ''opthalmia puruienta'' de um paciente jovem. Foi quando Blackwell perdeu a visão em um olho, e voltou para Nova York em 1851, desistindo de seu sonho de se tornar cirurgiã. Mesmo assim, Blackwell continuou a lutar para a admissão de mulheres nas escolas médicas, organizando, em 1860, uma unidade dos médicos femininas em campo durante a Guerra Civil.
Logo depois que institui a faculdade, Elizabeth Blackwell voltou para a Inglaterra, criando uma clínica privada em Londes e atuou como professora na London School of Medicine para as Mulheres. Ela se aposentou em 1877 e mudou-se para Hastings. Morreu em sua casa, em 31 de maio de 1910, depois de um derrame.
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